terça-feira, 6 de julho de 2010

Notícia direto de Portugal | Dica do professor Adriano Mol

Um consórcio nascido da investigação e desenvolvimento (I&D) da Universidade do Minho (UM) apresentará durante a Portojóia - 20ª Feira Internacional de Joalharia, Ourivesaria e Relojoaria, na Exponor, a partir de quarta-feira até dia 27, os últimos revestimentos coloridos e efeitos que a ciência permite conferir ao ouro.

Este projeto que ainda tem como associados, num desígnio comum, a sua congénere de Coimbra e dez empresas da indústria de ourivesaria e joalharia, permite uma paleta variada de cores e doravante facultará aos designers da área a possibilidade de projectar adornos com efeitos completamente distintos e surpreendentes dos usuais. Algumas das cores são obtidas recorrendo a nano-partículas de ouro.

“Absolutamente inovador ao nível mundial”, a iniciativa Gradouro vem, segundo Filipe Samuel Silva, director-adjunto do Departamento de Engenharia Mecânica da UM e um dos dínamos deste esforço académico-empresarial, “alargar muitíssimo” as valências de concepção de peças de ourivesaria e joalharia e “abrir portas de novos mercados”.

As nanotecnologias aplicadas a esta indústria
“vêm ainda responder com maior eficácia aos desejos dos consumidores, receptivos que estão a peças com novos efeitos, conforme diversos estudos de mercado realizados mostram”, elucida Filipe Samuel Silva.

A formação do consórcio Gradouro visa a criação de um Pólo de Inovação na área dos metais preciosos, tendo como principal objectivo dotar as empresas de materiais e processos de ponta no domínio da joalharia e/ou ourivesaria.

O projeto, com o apoio da Associação de Ourivesaria e Relojoaria de Portugal (AORP), pretende constituir-se num centro de reconhecido mérito a nível global, com o propósito de fornecer ferramentas que auxiliem a afirmação – à escala internacional – das empresas do grupo Gradouro (A. J. Amorim, Artejóia, Brior, Farilu Joalharias, Fernando Rocha Joalheiro, Lusogold, Maya Jóias, Mumadona, Ouronor e Ouropa – Pedro Rosas).

A iniciativa tem a pretensão de submeter uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e ganhará corpo numa instituição sem fins lucrativos. “Para já, possuímos quatro patentes, duas delas à espera de análise”, refere o investigador, convencido de que o consórcio e os seus trilhos serão de “substancial importância” para o sector, “face às necessidades concorrenciais”.


Portugal Fashion

Katty Xiomara, Júlio Torcato, Anabela Baldaque, Rita Bonaparte, Diogo Miranda, Celso Assunção (Celsus), Elisabeth Teixeira (Leuna), Jordann Santos, Carlos Gil e Fátima Lopes são os estilistas do Portugal Fashion já confirmados para a passarela da 20.ª Portojóia.

O desfile está programado para as 18h30 da próxima quarta-feira e acontecerá na galeria de acesso ao Pavilhão 6. Os modelos desfilarão igualmente colecções de jóias criadas e produzidas por reputados fabricantes e marcas portuguesas, expositoras no local.
A colaboração nasceu fruto um protocolo estabelecido entre a Associação Empresarial de Portugal (AEP), a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP), e, numa lógica de reciprocidade, permitirá ao Portugal Fashion ganhar outro brilho, pois que passará a contar com alta joalharia na sua passarela do Porto, assegurada por designers, empresas e marcas expositoras da Portojóia.

No fundo, o acordo vem criar mais uma oportunidade para a valorização dos dois certames, integrando duas áreas complementares, onde a qualidade e a genuinidade dos produtos portugueses se alia ao design mais inovador e à criatividade contemporânea.

Concurso de Design

Ao todo, 170 representativas e prestigiadas empresas do sector regressam à feira e desta vez com duas iniciativas em que os profissionais se revêem: o Espaço Criadores e o Espaço Escola.

Outro regresso é o do Portojóia Design que se estreou em 2003, com o intuito de estimular a criatividade dos estudantes e formandos do design de jóias e de cursos de ourivesaria. E volta agora à ribalta, depois de quatro edições terem acolhido 195 criações originais e permitido quatro vencedores, um segundo prémio, um terceiro prémio e 14 menções honrosas.

A quinta edição – de tema livre – acolheu 11 peças candidatas, representativas de cinco instituições formativas: Engenho & Arte – Escola de Joalharia Contemporânea, Contacto Directo – Escola de Joalheiros, Escuela Técnica de Joyería del Atlântico (Vigo), Instituto Europeo de Diseño (Madrid) e Escuela Massana – Centre d’Art i Disseny (Barcelona).

O protótipo do projeto vencedor será produzido e, caso exista viabilidade, será comercializado exclusivamente por uma empresa do ramo (a António Marinho, Lda), que pagará ao vencedor o correspondente a cinco por cento sobre o preço de revenda (à saída da fábrica) da peça vencedora. Ainda se desenrolarão diferentes actividades paralelas à feira.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Professor do Cedgem publica trabalho


O III Encontro Internacional de História Colonial propõe que a comunidade de historiadores colonialistas discuta, entre 04 e 07 de setembro de 2010, a temática CULTURA, PODERES E SOCIABILIDADES NO MUNDO ATLÂNTICO (SÉC. XV-XVIII), com a qual pretende fomentar debates e reflexões sobre as diferentes formas de poderes, manifestações culturais e conjuntos de relações sociais no mundo atlântico na Idade Moderna.Meu texto é o seguinte:Rede clientelares na colônia: da lavra aos ourives . Abordo nele a questão das redes que foram criadas no século XVIII pelos ourives para garantir a matéria-prima, seja por meios lícitos, seja na clandestinidade. A matéria prima é só o pretexto para entender a sociedade mineira setecentista. Vou ainda relacionar o joalheria ao comércio atlântico, chegando até Lisboa e Porto, em Portugal.Sou o único autor, e o texto é parte da minha tese: Circularidade Cultural em Minas Gerais através da joalheria. A comunicação conta ainda com o apoio da FAPEMIG.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Exposição "Os 4 elementos" prorrogada


Em função do enorme sucesso da exposição "Os 4 Elementos" de Salvador Francisco, a mesma será extendida até o fim de julho. Se você ainda não viu, vá correndo!

Wallace Barros, ex-aluno da UEMG brilha profissionalmente


O ex-aluno Wallace Barros prepara-se para lançar, no dia 24 de julho de 2010 sua segunda coleção de acessórios na Quina galeria. Na mesma ocasião será exibida uma prévia de suas criações para 2011. Com produtos em importantes publicações e nos principais eventos de moda e decoração do país Wallace Barros vem se destacando pela originalidade e diversidade de seu trabalho.

A coleção WB2010 tem 20 produtos entre eles braceletes, colares e anéis feitos em madeira de demolição, borracha de câmara de ar e prata. Mescla de materiais e técnicas tradicionais não com o olhar da novidade, mas do contemporâneo. Não há um tema, uma tendência seguida e sim uma busca precisa por estilo.