As 704 páginas, 1.153 fotografias, gravuras e desenhos coloridos oferecem ao leitor não especialista um grande volume de informações sobre minerais brasileiros, com dados históricos e científicos.
O livro é multidisciplinar, contemplando desde a geologia até à história. Informações científicas como por exemplo, que o hidroxifosfato de sódio e alumínio que cristaliza no sistema monoclínico atende pelo nome de brazilianita nos fazem entender o motivo do mineral verde-amarelado ter sido batizado em homenagem ao país. Raridades como o topázio imperial, só encontrado em Ouro Preto, ou a belíssima turmalina paraíba e seu inacreditável azul-neón, extraída no estado que a batizou. O quilate da paraibana pode superar os US$ 20 mil. Entre outras coisas, muitos fatos históricos sobre a descoberta e exploração de vários minerais e como estes fatos tiveram importância para a formação das cidades e consolidação de suas economias.
Interessante ressaltar que a maioria dessas belezas é mineira da gema, o que não é nenhuma grande surpresa, já que o prórpio nome de nosso estado indica este potencial. "O Brasil foi o maior produtor mundial de ouro e de diamantes nos séculos 18 e 19. Atualmente, é líder na extração de minério de ferro, estanho e nióbio; importante produtor de manganês, alumínio, silício, tântalo, terras-raras, grafita e magnesita. Aqui está a maior produção mundial de turmalina (de todas as cores) e de quartzo (incolor, rutilado, ametista e ágata). Das jazidas brasileiras sai a maior produção mundial de berilos como água-marinha, morganita e heliodoro. O país é o segundo maior produtor mundial de esmeralda. Também lidera a extração de topázio (imperial, azul e incolor), alexandrita e euclásio."
MINERAIS E PEDRAS PRECIOSAS DO BRASIL
De Carlos Cornejo e Andrea Bartorelli. Editora Solaris, 704 páginas, 1.153 fotografias, gravuras e desenhos coloridos. R$ 148
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